EDITORA RHJ LANÇA A OBRA “Em Busca da Floresta Azul”

O  lançamento acontecerá no dia 06/06 no Rio de Janeiro.Fique de olho em nosso blog para acompanhar todas as informações.

O livro aborda de forma lúdica, a preservação ambiental, o respeito à natureza, o respeito às diferenças e curiosamente, são os bichos que ensinam o menin
o Beto, a cuidar melhor do lugar onde vive.



FICHA TÉCNICA
Título: Em Busca da Floresta Azul
Autores: Maria Cláudia Siqueira Garcia
Ilustrador: Mirella Spinelli
Formato: 18,0 x 23,0 cm
Nº de páginas: 54
ISBN: 978-85-7153-307-3
Preço: R$ 30,00 



A Editora RHJ lança a obra Em Busca da Floresta Azul, da autora Maria da Cláudia Siqueira Garcia, e da ilustradora Mirella Spinelli. Voltado para crianças a partir dos 8 anos, o livro aborda sobre o derretimento das geleiras do polo sul em uma narrativa divertida e envolvente, que promove importantes reflexões relativas à ecologia, à sustentabilidade e ao ecossistema.
A história narra as aventuras dos pinguins Frederico e Penélope e do albatroz Albano, que viajam da Antártica até o Brasil em busca de um novo lar por causa do derretimento das calotas polares. Eles resgatam um menino, que vem com eles na viagem e nos dá a dimensão do descaso do homem para com a natureza. Frederico se confunde, por conta de uma foto que ganhou do planeta terra, e pensa que todo o planeta é azul como suas geleiras. Ele também tem a informação que no Brasil existe uma floresta que é considerada "o pulmão do mundo", com rios fartos de peixes, e conclui que lá seria um ótimo lugar para seu novo lar. O que ele não sabe é que lá faz muito calor e também tem sérios problemas de queimadas e devastação da fauna e da flora. Após quase se perderem pelo caminho eles finalmente chegam à Amazônia e novas aventuras os aguardam.
Sobre a autora

Maria Cládia Siqueira Garcia escreveu sua primeira história aos seis anos de idade e a encenou em uma festa na escolinha em que estudava em Miraí, cidade mineira da Zona da Mata. Aos onze, já morando no Rio de Janeiro, recebeu o prêmio pelo melhor texto num concurso teatral. A medalha lhe foi entregue por uma jurada muito especial: a grande e saudosa, Maria Clara Machado, que lhe disse: “Você tem talento, menina!”.
O destino acabou levando-a por outros caminhos. Graduou-se em Fonoaudiologia, e fez pós-graduou-se em Voz e em Arteterapia na Educação e Saúde. As histórias continuaram a brotar, mas, por exigências da profissão que acabou abraçando, elas surgiram como um método que utiliza a contação de histórias e a música como ferramenta educacional e terapêutica, lançadas em livros e CDs pela Editora Revinter, no Brasil e em Portugal, onde esteve ministrando uma palestra sobre método e uma manhã de autógrafos.
À convite da universidade, escreveu o capítulo “FonoArteTerapia - A Voz, A Fala, A Linguagem e O Corpo Trabalhados Com Arte” publicado no livro Contextos da Audiofonologia pelas Edições Universidade Fernando Pessoa, Porto, Portugal, 2010.
Há dois anos a frase de Maria Clara Machado lhe veio à mente, e o desejo de escrever apenas literatura a fez dar asas à imaginação. Desde então, foi finalista com a história e as músicas de “A Vassoura Dourada”, no Concurso Nacional de Dramaturgia Infantojuvenil, 2ª Edição, 2009 – Prêmio Ana Maria Machado - promovido pelo CEPETIN - Centro de Estudos e Pesquisa do Teatro Infantil e finalista com a história “A Árvore de Kanumá” no prêmio Letrinhas de Literatura Infantil, 2009, promovido pela Editora Litteris.
Depois disso, lançou uma trilogia infantojuvenil pela Editora Dubolsinho.Além de escrever, ministra oficinas regulares de Criação Literária Infantojuvenil. Você pode ter mais informações sobre seus outros livros, trabalhos realizados e ouvir algumas de suas músicas infantis em seu site: www.mclaudiagarcia.com.br.

Sobre a ilustradora

Mirella Spinelli sempre teve os livros presentes em sua vida, desde a infância em São João del-Rei. As ilustrações, estivessem elas nos livros didáticos, nas histórias em quadrinhos ou nos livros de literatura, sempre a fascinaram. Assim, após concluir o curso de Artes Visuais, na UFMG, pareceu-lhe o caminho natural a seguir: criar ilustrações usando as mais variadas técnicas como forma de expressão. Colabora em diversas editoras, jornais e revistas, desde então. Este é o seu trabalho e também a sua grande alegria.
Neste livro, trabalhou com a técnica da aquarela, da qual gosta muito, em particular.

Dia 24 de Maio – Dia do Vestibulando


O momento de decidir a profissão é importante para os jovens e, passar no vestibular torna-se, para muitos, uma tarefa difícil e trabalhosa. Porém, com paciência e dedicação esse desafio pode ser menos penoso. Mas, afinal, como se preparar para essa fase?
Grande parte dos jovens passam todo o Ensino Médio tentando optar pela profissão ideal, e esta dúvida os acompanham até a hora na fazer a inscrição no vestibular. Chega o momento em que é necessário deixar de lado a insegurança e as hipóteses para tomar uma real decisão.



Veja algumas dicas importantes que podem ajudar a enfrentar a hora de vestibular:



A profissão escolhida:
Procure conversar com profissionais da área de interesse, conheça suas rotinas, visite feiras de profissões que as universidades oferecem e procure fazer testes vocacionais. Caso se confunda no meio do caminho, mudar de idéia não é o fim do mundo. O importante é nunca tomar uma decisão sob pressão. Escolha o curso que você sempre sonhou e no qual vá se realizar pessoal e profissionalmente. Afinal, é isso que fará valer a pena todo o esforço.


A instituição de ensino:
Busque boas referências sobre as instituições que lhe interessam e procure saber os resultados das avaliações que elas alcançaram no MEC. Observe a grade curricular dessas faculdades e veja se é adequada para sua área de interesse.


A preparação:
Faça um planejamento criterioso e desenvolva um esquema de estudo que adapte ao seu perfil. Leia, faça resumos, resolva exercícios. Tudo isto pode melhorar a qualidade do seu estudo.

Aproveite todas as fontes de informação (sites, blog, jornais, revistas, livros) e busque manter- - se atualizado com os fatos que acontecem no mundo.

No período de estudo, evite movimentos e sons que tirem sua concentração e procure lugares mais calmos onde seja mais difícil a interrupção do seu raciocínio.


Não se estresse:
Ninguém precisa passar 24 horas estudando, o equilíbrio é necessário para enfrentar a rotina de estudos. Reserve um tempo para sair com os amigos, assistir a um filme, reunir-se com a família... Essas ações aliviam a tensão e propiciam uma melhor fixação dos conteúdos estudados.
Cuide-se, tenha uma alimentação adequada, beba muita água e leia bons livros. Nesse período, é comum querer estudar só o conteúdo que cairá na prova, mas uma boa literatura ajuda a descontrair, relaxa e aumenta o poder de concentração.


A prova:
Procure dormir bem, sobretudo na semana das provas. Não passe a última semana virando a noite estudando. Não se atrase, saia de casa com antecedência, e lembre-se que imprevistos acontecem e a prova não vai lhe esperar. Matenha-se calmo, procure fazer algo que promova seu relaxamento, uma atividade que goste, como ouvir música, por exemplo. Faça a prova com tranquilidade e utilize todo o conhecimento adquirido para ser bem sucedido em suas respostas.


O resultado:
Tenha calma e paciência, pois você se esforçou, abriu mão de muitos fins de semana para se dedicar, e agora só precisa relaxar e esperar.
Se o resultado for positivo, comemore, pois inicia-se outra etapa em sua vida. Coloque seus projetos em prática, reveja seus horários e dedique a esse momento, que fará de você um profissional capaz de exercer a profissão que tanto deseja.
Se o resultado for negativo, pondere. Reveja seus métodos de estudo, seus horários e sua preparação. Procure rever o processo que o levou até a prova e prepare-se melhor para a uma nova tentativa. Lembre-se que as maiores vitórias vêm depois de muito sacrifício.


No mais, corra atrás dos seus sonhos e seja feliz!




Luana Louzada




A EDITORA RHJ LANÇA NESTE SÁBADO A OBRA " ILÍADA DE HOMERO: TRADUÇÃO EM QUADRINHOS".





No livro, as possibilidades narrativas dos quadrinhos são usadas em prol de uma melhor fluência, de uma maior compreensão e absorção do texto original em todas as suas nuances.





Ilíada em Quadrinhos: um novo olhar sobre uma obra imortal


Para muitos, a Ilíada de Homero é o título ameaçador de uma obra literária provavelmente cansativa e pouco familiar. Para outros, é uma história de guerra e de sucessivos combates. Um terceiro grupo de leitores procura nela informações históricas, geográficas e socioculturais; um quarto vê no livro a origem de expressões como “presente de grego” e “cavalo de batalha”; mais uma parcela de indivíduos observará que temos diante dos olhos um produto artístico que dialogou com uma infinidade de outros. Haverá quem se interesse pela fama de obra fundamental da Literatura. A lista prosseguiria, se desejássemos, mas isso é suficiente para se perceber que, mais que uma narrativa de feitos militares ou de um instrumento de pesquisa, trata-se de um documento humano de caráter único.

Ninguém sabe, até hoje, se a Ilíada foi composta por um ou por vários autores. Não se sabe se ela foi ou não foi sendo composta oralmente, em apresentações dos chamados rapsodos, para depois fixar-se sem mudanças ou se continuou mudando no tempo. Mas, comprovadamente, ela comoveu gerações de leitores de todo o mundo e houve mesmo descobertas arqueológicas auxiliadas pelo registro ficcional das aventuras e desventuras dos gregos e troianos.

Ocorre com esse relato algo corriqueiro no que toca aos chamados “clássicos”. São obras em permanente metamorfose: não continuam as mesmas para cada leitor, não permanecem iguais se visitadas em épocas diferentes de nossas vidas e normalmente não se parecem, no seu contato conosco, com aquilo que os outros nos falam a respeito e com aquilo que aprendemos de modo indireto. Uma obra como a Ilíada se revela sempre nova, razão pela qual ainda hoje milhões vão ao cinema para conferir se uma nova adaptação fílmica vale a pena, tradutores insistem em retornar ao texto e estudiosos se empenham em oferecer interpretações detalhadas para gestos, palavras e ideias ali apresentadas.

Aqui encontramos este belo patrimônio universal em quadrinhos, uma modalidade ao gosto contemporâneo pela concisão, agilidade e transmissibilidade quase imediata. A opção não deve ser vista apenas como uma nova roupagem para um texto já cheirando a mofo. Pelo contrário, é uma demonstração cuidadosa de que mensagens significativas continuarão comunicando ao longo do tempo, renovando-se e adequando-se a realidades diversas do seu contexto primeiro. Também pretende-se dar ao jovem leitor um instrumental para identificar e compreender figuras de linguagem: estas não só configuram a base da Ilíada e de textos poéticos, mas também do discurso cotidiano. Estar habilitado a decifrar uma estratégia como essa é aprender a argumentar, é vivificar o ensinamento da sala de aula levando-o para a experiência diária.

A arte de Piero Bagnariol, sutil, vigorosa e criativa, é um convite à viagem pela imagem e uma defesa de um produto educativo exigente e desafiador. Já a tradução, inédita, laboriamente alcança um texto leve, fiel ao original grego e recheado de referências à poesia e à arte brasileira.

Para um adolescente, a Ilíada descortina o processo doloroso e fascinante de crescimento de Aquiles, um menino, no começo da ação, com defeitos, qualidades e um coração maior que o mundo, que se torna, ao final, um guerreiro de deslumbrante lucidez que apreende “na marra” o que se esconde por detrás da fama e da vitória. É uma vida que poderia ser a de cada jovem, em linhas épicas, mas real e concreta, porque profundamente humana, com dilemas pequenos e grandes, solidão e paixão. Em particular, pode surpreender a presença feminina, a qual é relevante, embora seja marcada por um tom agridoce (algumas muitas coisas ainda precisam ser mudadas no mundo), sem deixar de mostrar que é próprio das grandes obras alçar-se por sobre os preconceitos.

É ambição deste trabalho, inflamar os leitores de todas as idades e sensibilizá-los para a refinada composição antiga e para a sua recriação moderna. Temos a convicção de que, se lhes for dada a chance, em breve teremos jovens compondo raps e cordéis, grafites, sambas e espetáculos de street dance com o enredo e os recursos aprendidos de Homero e que ela pode ser, como experiência de leitura, uma beleza para toda a vida.
Manuela Ribeiro.


Sobre os autores

TEREZA VIRGÍNIA RIBEIRO BARBOSA possui graduação em Português-Grego pela Universidade Federal de Minas Gerais (1980), mestrado em Estudos Linguísticos pela UFMG (1190) e doutorado em Linguística e Língua Portuguesa pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997). Atualmente é professora associada de língua e literatura na UFMG (ministrando cursos na Faculdade de Letras e na Faculdade de Belas Artes/Teatro). Participou da elaboração do Dicionário Grego-Português (Ateliê) e desenvolve trabalhos também nas áreas de Teorias da Tradução, Lexicografia, Semântica e Análise do Discurso. É tradutora do drama satírico remanescente de Sófocles, Icneutas, os Sátiros Rastreadores, Editora UFMG (2012).

ANDREZZA CAETANO nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1977. É uma admiradora das artes plásticas e do teatro. Viveu na Espanha durante quatro anos; local onde surgiram as ideias   para seu primeiro livro, Entre o céu e o inferno, Editora Multifoco (2011). Ali iniciou o curso de Letras Clássicas, na Universidade de Barcelona, tornando-se acadêmica e cultora de língua e literatura grega.

PAULO CORRÊA escreve quadrinhos desde os 14 anos de idade. Em 2001, estudou Roteiro de Quadrinhos e Desenho Artístico no extinto Emcomum Estúdio Livre. Em 2006, após ter participado de alguns FIQs – Festival Internacional de Quadrinhos -, voltou a estudar Elaboração de Roteiro, Ilustração e Arte Sequencial na saudosa Escola Planet Comics, permanecendo lá por dois anos. O ano de 2008 marca seu ingresso no curso regular de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente, o quadrinista leciona métodos e abordagens de elaboração de roteiro de histórias em quadrinhos no Centro de Extensão da Faculdade de Letras da UFMG.

PIERO BAGNARIOL é quadrinista e trabalha com arte-educação. Foi coordenador de arte do projeto Guernica (2000-2004), coordenador pedagógico da escola Giramundo (2005) e do Programa para Jovens (2006). Realizou leiaute das exposições do II FIQ – Festival Internacional de Quadrinhos (2001) e curadoria da Exposição Histórica da Bienal de Graffiti de Belo Horizonte (2008). Editor da revista Graffitie 76% Quadrinhos, publicou, com Fabiano Barroso, o livro Guia Ilustrado de Graffiti e Quadrinhos (2004) e a graphic novel Um dia de morte (2007). Com seu pai, Giuseppe Bagnariol, produziu a Divina Comédia em quadrinhos, Editora Peirópolis (2011).